Mal dei por mim, livre, num olival
A que me deixei envolver apaixonado;
Perdi a noção do meu tempo vulgar
Para deambular, por ele, embriagado.
E a quantidade de azeitona que pendia
Dos ramos verdes, fazia-os vergar
Tal como a minha vontade, que se perdia,
Para pedir a Deus um género de aval...
O ar campestre fervilha-me nas ideias
E a humidade da erva gela-me os pés;
Os meus pensamentos geram cadeias
De sensações que nascem neste dia
Chuvoso, cinzento e que parece ao invés
De tudo o que não faço e me apetecia...
Joantago
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
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