Mal dei por mim, livre, num olival
A que me deixei envolver apaixonado;
Perdi a noção do meu tempo vulgar
Para deambular, por ele, embriagado.
E a quantidade de azeitona que pendia
Dos ramos verdes, fazia-os vergar
Tal como a minha vontade, que se perdia,
Para pedir a Deus um género de aval...
O ar campestre fervilha-me nas ideias
E a humidade da erva gela-me os pés;
Os meus pensamentos geram cadeias
De sensações que nascem neste dia
Chuvoso, cinzento e que parece ao invés
De tudo o que não faço e me apetecia...
Joantago
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Parabéns Gedeão!
Anteontem O Poeta António Gedeão
Fazia anos… que nascera, que principiara…
A mim, porque gosto da sua poesia,
Tocou-me este acontecimento…!
Não, Gedeão não morreu, não acabara,
Ou melhor, não pode findar o que escrevia,
Nem esquecer-se num só momento,
Que é música de um certo acordeão!
O Poeta flui a sua vida livre de tudo,
Do materialismo trivial, do valor monetário;
Sente que o importante é a sua essência…!
Ele escreve, transmite, não fica mudo
E é do terreno mais alto e refractário,
Porque o seu caminho é a experiência.
26-11-2008
Joantago
Fazia anos… que nascera, que principiara…
A mim, porque gosto da sua poesia,
Tocou-me este acontecimento…!
Não, Gedeão não morreu, não acabara,
Ou melhor, não pode findar o que escrevia,
Nem esquecer-se num só momento,
Que é música de um certo acordeão!
O Poeta flui a sua vida livre de tudo,
Do materialismo trivial, do valor monetário;
Sente que o importante é a sua essência…!
Ele escreve, transmite, não fica mudo
E é do terreno mais alto e refractário,
Porque o seu caminho é a experiência.
26-11-2008
Joantago
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